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Página contendo documentos importantes sobre a temática do idadismo. Clique nas imagens para acessar o conteúdo completo dos documentos.

Marco nacional pela proteção, promoção e defesa dos direitos humanos, o Estatuto da Pessoa Idosa chega aos 20 anos neste 2023. Além da notória importância de celebrar duas décadas deste importante instrumento de garantia dos direitos da população com 60 anos ou mais, cabe aqui refletirmos sobre o que sustenta este aparato legal: os anseios e necessidades de todas as pessoas que compõem a nação brasileira.
Três dados são chocantes: a maior parte é praticada contra mulheres (67,59% em 2023), a maior parcela de agressores (com 56,29% das denúncias) são os próprios filho(a)s, seguido de outros familiares (16,11%) e, por fim, as pessoas com mais de 80 anos representam a maior parcela das vítimas (34,31%).
Esse é o retrato da cultura da nossa sociedade com relação à pessoa idosa. É preciso mudar essa situação.
Disse Cora Coralina:
“É preciso decidir!
Eu não tenho medo dos anos e não penso em velhice.
E digo pra você, não pense.
Nunca diga estou envelhecendo, estou ficando velha. Eu não digo.
Eu não digo que estou velha, e não digo que estou ouvindo pouco.
A denominação das pessoas que passam pela velhice é importante quando se trata de construir subjetividades e representações sociais. Existem expressões e imagens que contribuem para a estigmatização da velhice e das pessoas idosas, e outras que promovem mudanças em sentido positivo.
O objetivo da Convenção é promover, proteger e assegurar o reconhecimento e o pleno gozo e exercício, em condições de igualdade, de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais do idoso, a fim de contribuir para sua plena inclusão, integração e participação na sociedade.
Ao se falar em direitos humanos e liberdades fundamentais, destaca-se a pessoa idosa, que assim como os demais indivíduos, possuem o direito de não sofrer nenhum tipo violência. Tal premissa tem origem nos princípios da dignidade e igualdade, a qual é inerente a todo o ser humano.
Toda pessoa, à medida que envelhece, deve seguir desfrutando de uma vida plena, independente e autônoma. Nisso se insere o direito à vida sem nenhum tipo de violência
O fato incontroverso é: envelhecer no mundo atual tem sido frequentemente sinônimo de desigualdade e de discriminação representando, portanto, uma violação (bio)ética. Logo, a compreensão e visualização do direito humano de igualdade e não discriminação por razões de idade como um valor (bio)ético primeiro, obriga a reconhecer e declarar que a maioria das práticas habituais e naturalizadas no cotidiano de um contexto hiper tecnológico e de uma economia global capitalista, violam este valor (bio)ético.
Este Relatório mundial sobre o idadismo não poderia ser mais oportuno. A mensagem principal é que podemos e devemos prevenir a ocorrência do idadismo, e que mesmo pequenas mudanças na forma como pensamos, sentimos e agimos em relação à idade e ao envelhecimento serão benéficas para os indivíduos e as sociedades.
Levantamento histórico-bibliográfico sobre a influência de Simone de Beauvoir, especialmente de sua obra intitulada “A Velhice”, na produção literária brasileira sobre os temas velhice e envelhecimento.

Diversos autores brasileiros dialogaram em seus livros com Simone de Beauvoir, aceitando o convite da autora francesa para romper o silêncio desumano e, assim, não permitir que os idosos sejam considerados como párias e apartados da sociedade.
Este artigo traz um panorama das representações dos idosos em peças publicitárias em vídeo, com foco em imagens que retratam indivíduos desta faixa etária usando Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs).

O objetivo do panorama foi identificar se o idoso é abordado como público-alvo relevante ou apenas como personagem coadjuvante e quais são os estereótipos associados à velhice mais recorrentes nessas mensagens publicitárias

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