1 ano, ja saber caminhar sozinho?
7 anos, ter aprendido a ler?
14 anos, ser parte de uma banda de rock?
21 anos, ter uma profissão?
28 anos, ter filhos?
35 anos, iniciar um hobby?
42 anos, ver filhos com seus pares?
49 anos, iniciar aulas de tango?
56 anos, criar seu jardim?
63 anos, aposentado?
70 anos…
Quem disse, Berenice??
Quem disse que a idade determina tua ação, tua participação, tua determinação?
Tenho 11 anos e não posso criar meu jardim?
Aos 19 não posso aprender tango?
Aos 35 não posso… posso?
Sim, pode!
Que loucura é essa de uma criança dizer o que pensa? Que loucura é essa da vovó e do vovô acharem que sua opinião importa?
Temos vivido tempos difíceis há tanto tempo… tempos em que a idade, a cor de pele, o gênero, o tipo de cabelo, a quantia guardada na carteira são condicionantes de comportamentos aceitáveis e participação. Pode isso. Não pode aquilo. E como diz aquele muro: ” a gente se acostuma, mas não devia”.
Já nem sei como terminar o que eu queria falar. Não pela minha idade. É pela imensa quantidade de perguntas que me vem, se pode ou não pode.
Eu sei que posso. E me “dou um toque” todo dia, de que qualquer um pode. Precisa enfrentar “uma manada”, mas a gente pode. E esse é meu desafio pessoal: respeitar o outro em que idade for, no desejo que for.
E tu? Qual tua idade? Tu sabes que pode?
Que lindo pensar, Giane!
Questionar, questionar e questionar as “verdades criadas” em nossos corações e mentes a respeito das nossas capacidades e dos companheiros de jornada.
Não há resposta certa, pronta ou imutável!
Há apenas o “caminhar”, que necessita ser vigilante em direção a evolução do nosso Ser Sagrado.
Respondendo a tua última pergunta, parafraseio o poeta: “Eu nasci há 10.000 anos atrás e não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais, inclusive que tudo posso, a qualquer tempo se souber falar a língua do Amor” ! In Lack’Ech (Eu sou o outro você)